29 de dez. de 2012

Até onde o "NÓS" existe?



Não temos um amor só nosso
Um sorriso compartilhado
Não temos uma musica que nos represente
Nem um momento a ser lembrado
Eu tão menos romântica
A beira de um surto psicossomático
Eu tão menos eu e você tão menos você
Não sabemos amar um ao outro
E se ao menos eu acreditasse
Não temos um futuro planejado
Não temos passado a ser recordado
Não lembro quando deixei você entrar na minha vida
Sem que eu percebesse.
Eu só desejei saber o significado
Antes de aprender.

Eliza Silva

16 de dez. de 2012

Perguntas...


Certo dia as pessoas te perguntarão qual foi a melhor sensação
E você com os olhos cheios de lagrimas, ira procurar palavras
Pra explicar-lhes, que a melhor das sensações não pode ser explicada.
Um dia alguém te perguntará qual foi o teu principal erro
E você em palavras jamais saberá distinguir qual deles foi o pior
Um dia alguém te perguntará sobre o tempo,
E você apenas vai desejar ter voltado nele por instantes.
E se te perguntarem sobre o amor?
Você com certeza se lembrará do atual
E esquecerá do primeiro que pareceu ser verdadeiro.
E se alguém te perguntar sobre felicidade?
Você não responderá e certamente não é porque você esqueceu,
Mas sim porque  você não conhece.
Na vida o tempo é quem determina a memoria,
Porque na verdade você só lembrará do passado
Se ele for questionado
E as palavras na maior parte das vezes
Você não saberá pronuncia-las
Porque em alguns momentos você esqueceu que elas existem, e em outros
Você tentara esconder que um dia fizeram parte de ti.
Mas jamais tudo passara despercebido, porque se você não lembrar por si só
Alguém por menos sabido que seja te fará lembrar, qualquer origem.
Eu não lembro quando eu disse EU TE AMO.


E na verdade eu nunca disse...




Eliza Silva

11 de dez. de 2012

VAZIO


Rosto sem maquiagem, pés na descalços
Semblante nú
Vida não menos em sintonia
Palavras que não vieram como recados
Passos em tropeços... passos...
Vida em tons de cinza, apenas vida
Apenas cinza que sobram delas
Respaldo nos olhos, lagrimas á sombra daquelas
Independência  ou morte,
Que morrer seja o vibrante, caminhos errantes
Pedras em contrapartida
E entre os dedos a felicidade foge da vida vazia
E entre o sangue as navalhas da alma.
E entre a vida o grito de misericórdia.

Eliza Silva

5 de dez. de 2012

O HOMEM QUE NÃO CONHECI, CONHEÇO.


Tuas palavras,sempre palavras
ferindo talvez com tamanha intensidade
mas é a passagem do homem,
daquele que conheço e que de sonho assim não é feito
mas de uma realidade desconhecida.
o homem que não vi é aquele que um dia conheci sem saber
Sua interioridade, sem cor, porque por idade seria um homem
de pensamentos vorazes, imaturos, verdades
...
e o que intensifica tudo, talvez seja a vida não vossa realidade
imaturos talvez teus pensamentos, regados á autonomia.
seria então a fisiologia do olhar
que por vezes regaram, carregaram aquilo que a vida trouxe sem tributos
e o homem que senti foi aquele que se perdeu nos meus braços/ abraços
mais foi sem pensar... que profundo nos braços dele deixe-me cair
se por vezes então o encontro daqueles lábios não pude saber,
foi em teu colo que adormeci...
e em teus ombros que deixe-me ás lagrimas levar.
O homem que conheci, é de carne, osso e solidão.
o Homem que conheci me tira o folego, e suspiros, dispara quem sabe o coração
mas são as verdades de tão pouca alma, que prefiro não conhecer antes de acreditar.
O homem que conheci, não conheço, e me despeço e me enlouqueço, conheço...
porque da alma que não vi, a regada sorte de um abraço apertado que não consigo definir.

Eliza Silva

29 de nov. de 2012

Menina



Hoje eu me olhei no espelho
E não vi mais
A inocência em meus olhos
Não vi mais as lagrimas no rosto
Nem o sorriso nos lábios
De repente eu devaneei
 me lembrei que já não faço muita coisa
Eu cresci, e deixei de ser insegura
Eu já não olho mais a lua
Já não faço pedidos as estrelas
Eu não me emociono mais com musicas
Eu não durmo mais abraçada aos travesseiros
Eu já não gosto mais de tirar fotos
Eu não sei mais jogar futebol
Desaprendi a dizer eu te amo
Não uso mais cachinhos
Não uso as pratas nos dedos
Nem tanto o preto das roupas
Deixei  a menina de lado e infelizmente eu cresci
Não acredito mais em amor
Nem tenho tanto tempo pra isso
Ainda tenho - o para saudades
Meu hobby não é mais desenhar
E tudo que ainda faço é escrever
Não gosto mais de ser feliz
E nem desejo ser...

Eliza Silva

Horizonte




Sento-me na janela como antes
Olhando o horizonte
As lagrimas correm pelo rosto
Sem ao menos eu notar
E baixinho tento esconde-las
Mas entre sussurros ainda são minhas
E eu não esconderia de mim mesma
Vejo-me perdendo o que eu tinha
E em troca ganhando apenas saudades
Vejo-me em desalinhos pelas minhas vontades
Mas é só o horizonte pairando em uma  janela qualquer
Sem saber  os motivos pela qual as lagrimas escorrem.

Eliza

Remember




Posso rebobinar minha vida
E transformar do avesso
Apelo...
Poderia voltar no primeiro sorriso
Quando ainda inocente receava a dor
Avançar mais o filme e de repente
 Encontrar o primeiro beijo.
Desastre,  que horror . (risos)
Quem sabe rever minha infância
Passar mais rápido os problemas e resolver saudades
Construir as vaidades que o tempo me doou
Verdades que ele tirou
Inocência que foi perdida
E o sabor do primeiro amor
Quem  sabe parar nos melhores abraços apertados
Nos beijos roubados, no ganhar da primeira flor.
Eu poderia rebobinar essa fita
Mas ainda seria apenas memorias...

Eliza Silva

Tudo não passa de um pode ser


Pode ser que amanha seja tarde pra nos dois,
Pra nossos planos.
Pode ser que o vento não transmita mais saudades
E o tempo não me traga você
Pode ser que eu já não te ame e você já não mereça meu amor
Amanha vai ser tarde pra me querer
Pode ser que na aurora desse novo dia
O sol se esconda e a noite não mostre as estrelas
Pode ser que não exista eu e você...

Eliza Silva

26 de nov. de 2012

Aos amigos que ja foram virtuais




À quem o tempo não menos que a vida,
Foi capaz de roubar.
A quem nas conversas tardias,
Tinha algo a expressar.
De uns...
o abraço apertado/ O beijo roubado
O sussurro calado/ O olhar admirado
A outros  ...
o olhar desejado/ O sorriso engraçado/ O entrelaçar das mãos.
A quem um dia nos olhos olhei
Entregando meu coração...
Ao abraço que senti e á quem no frio pude esquentar
A quem as lagrimas sequei
E os sorrisos pude despertar
Piadas abraços, conselhos
Sorrisos gargalhadas receios
Ao primeiro amor
Ao melhor amigo
Ás conversas inacabadas, risadas, fervor
Aos amigos que consegui, as palavras que pude doar
Aos ensinamentos que aprendi
A quem um dia me ensinou a amar.
a quem um dia quis encher de beijo
e de saudade matar 
Aos amigos virtuais e eternos.
Que por sua vez este, o tempo não pode apagar.

Eliza Silva

21 de nov. de 2012

Não precisas de mim




você precisa que eu te esqueça
e desapareça sem pensar
voce precisa ser amado
mas nao do meu lado
mas nao com o meu amar
voce precisa que eu te esqueça
voce precisa que eu me desapegue
e esqueça de conversar
as vezes eu fico muda
e tudo me parece o seu pensar
porque me perco nas horas
e se desapareço com o olhar
é por voce.
E é pelo teu ver
que talvez eu fuja de tudo isso
que eu fuja da unica maneira que consigo
pra nao precisar te esquecer antes de te lembrar.

5 de nov. de 2012

O cálice da despedida.

A cá estou...
Provando o veneno
Desistindo da dor
Desistindo de sonhos/ planos
Deixando os despercebidos sorrisos
Paginas do livro...”VIDA”
Que o tempo por favor,  escreveu
A cá estou eu...
Entre velhas e novas palavras
Deixando-me levar pela vida que segue
Deixando-me ficar pelas lagrimas que rolam
Deixando-me partir, querendo exatamente ficar
Levada pelo ultimo suspiro,
Delírio de um coração
E o que escrevo será meu?
Será para outro alguém então?
E o que deixo?. Desisto... por não ser meu
Por não ser de mais ninguém
Porque o coração não tem dono
Porque me pertence, e não pertence
Mas pertence a outro alguém?
Eliza Silva

O amor é algo mais...


Que seja tudo...


Amor Magrinho


4 de nov. de 2012

Solidão: algo pra chamar de meu



O mundo inteiro questionando a solidão
E eu respirando-a
E desejando sabe-la
Sozinha no quarto observando a bailarina, da caixinha de musica;
a cada volta que ela dá
Fico desconfortável com as próprias lembranças
E a metade delas nem são o meu amor por inteiro
E se o que eu sou não couber em mim
E se o que couber em mim não for eu?
Por um minuto o silencio
É o alimento da maquina do medo, a fonte de lagrimas,
De onde nasceu a vontade que não tenho.
Se conhece-me diga quem sou eu.
Outra vez estou fugindo de mim mesma
Ao olhar no fundo dos meus olhos
E o que esconde o espelho, se não a minha própria visão
E outra vez a mão que bate a porta
Nem é alguém que não tenha por nome a solidão.
Eliza Silva

9 de out. de 2012

O atrapalhar de teu sentimento

Atrapalha-te em seu frauduloso  e sonolento sonho
Na discrepância do momento mais risonho
No amar a cada momento
Atrapalha-te em virtude de teu pensar
E no leve jeito do equilibrio.
Um abraço para desconcertar,
o concerto de teus sentimentos
Ficando louco, desprotegido,
Amargado de ressentimento
Seja leve e monta-te de carona no tempo
E em virtude de teus pensamentos
Venha ao meu corpo encontrar...

7 de out. de 2012

Um troféu grifado seu nome.



Eu fecho os olhos esperando que meus sonhos não colidam com os sentimentos
Fecho os olhos imaginando nos dois , ou o que ainda resta: o futuro .
Mas como você disse:
Nós nunca faríamos planos,
Porque eles foram feitos para não serem cumpridos
Então latente é a amargura no piscar dos meus olhos
Quando uma lagrima e outra escorre
Latente é não pensar em solidão e não lembrar  de você
Quando o relógio me desperta.
Talvez eu não queira mais fechar os olhos
Porque a tua imagem já é fixa
Talvez eu não queira mais nós dois
Porque pode machucar, não acha?
Vamos... aposte comigo
Quem sofrerá mais?
E eu não me importarei ser a vencedora
De um troféu escrito teu nome....

Eliza Silva

Eu & Você

Sem você 
eu sinto falta de respirar novamente 
sinto falta de tua presença
e em tua ausência o teu pensar,
o teu corpo incessante 
em busca de um abraço
o meu corpo ofegante
respirando o cansaço
onde estamos?
quem somos?
o que seremos?
Nós dois/ um só/ metade?
e o tempo que anda planejando nossa saudades,
quando tudo terminar
Eu já até aceitei que nada dura
o suficiente para amenizar a dor
e nada acaba antes do amor
eu sinto falta do teu perfume
 do teu respirar 
dos beijos
do teu jeito de amar....

Eliza Silva

Mentiras, quando contadas ainda são mentiras...

Porque todas as vezes que estive só
foram as lagrimas que me fizeram companhia
e todas as vezes que eu sorri
foi tentando esconder a verdade do meu chorar
qual mentira doeu mais dentre minhas dores?
a de que um dia voce foi meu,
ou a de que eu fui feliz ao teu lado?
nossos sonhos foram mal planejados
e eu nem o tinha
e nem o sentia
e de repente não era você
e os teus risos também falsos seriam
e a tua boca, faltou a outra boca beijar.
e a minha solidão fez companhia a quem um dia
eu fiz chorar...

Eliza Silva



5 de out. de 2012

"De todas as vezes que sorri, nenhum sorriso foi mais sentido que o outro,
Nem todas as vezes que chorei, as lagrimas arderam menos,
eu nao espero mais... mais nada de mim, nada nos outros, nada em vão.
as lagrimas doem por igual, com o mesmo sabor amargo
e os sorrisos vem quando necessitamos mentir o que sentimos...."       

 

 Eliza Silva

Retorno



Alguem estava certo ao meu respeito
talvez eu tenha mudado a minha maneira de viver.
Eu não penso como o agora, nem sorrio mais com o brilho da lua
Já não vidro os meus olhos com o encanto da noite
Não espero pelo meu aniversario
Não espero mais por  um sorriso de bom dia.
Preciso de algo que devolva o meu jeito de sorrir,
o meu jeito  de olhar o horizonte e calar-me.
o meu jeito incessante de falar e fazer palhaçadas ao telefone
preciso retornar no tempo e antes de partir, mergulhar naquela menina, que certamente vive no meu passado.

30 de set. de 2012

Um adeus a solidão?


Uma despedida , e um pedido...
Vou-me neste mundo afora sem destino e sem ti.
Te peço que
Prometa-me uma estrela no ceu quando tudo se apagar
E o seu rosto a escuridão cobrir.
Faça um pedido a ela,
Peça talvez que a gente não se esqueça
E inclua na sua lista
Pra que eu realmente volte,
De-me um bombom como despedida
Mas saiba que estara embalando a minha solidão
Peça que os ventos embalem meus sorrisos
Ate que eu encontre um motivo pra voltar a sorrir
Pra que amanha eu acorde e me lembre de ti como hoje
Peça enfim por ti,
E talvez as rosas que um dia te dei  não o machuque mais
Como os cravos que um dia ganhei.
Talvez os pedidos não existam, e as estrelas não atendam
Talvez eu precise realmente partir e você ficar.
Então não espere a minha volta,
porque pra onde eu  vou, talvez exista alguém mais corajoso
que pode não me deixar  partir.

Eliza Silva

Sozinha


Sozinha
Mas me conforta olhar pela janela
E ver que a lua também esta só
Experimentei traduzir meus sonhos
E entender que por um único instante
Eu sou eu mesma dentro de outro alguém
Sozinha...
Habitando um corpo que talvez não me pertença
Vivendo uma vida que eu mesma escolhi
Escolhas, difíceis escolhas que ainda assombram-me
Que ainda me submetem depressivamente
Que ainda me espanta em virtudes
e me desejam secamente
Escolhas, trocas, compras
Flores mortas, vida morta,
O eu independente.
O eu ausente de “mim”
Enfim...
Sozinha novamente.

Eliza Silva

Indecisão


Posso ter errado
Mas me diz que você errou tanto quanto eu
Esta  escuro, tanto como a solidão...
Talvez você não  enxergue minhas lagrimas mas elas escorrem,
Nessa noite fria eu  só queria o teu abraço apertado
E o beijo que faz meu mundo parar
Mas é pedir de mais,
 Já sei que sem você sou apenas Eu
E com você quem sou?
Talvez eu tivesse disposta a subir de carona no tempo e pagar pra ver a direção
Quem sabe onde seria o ponto final do desembarque?
Mas os meus sorrisos onde ficariam?
Escondidos nos teus cabelos
Ou na mala que fechei quando resolvi estar com você?
Eu enterrei tudo e de quebra achei que quando enterrasse os pesadelos
Eu estaria bem, mas confundi e enterrei meus sonhos...
Foi-se o fim de mim... e de quebra a volta do desespero
Não espero um sorriso do meu rosto
Mas quero que as lagrimas sequem
Mesmo que seja em solidão
Cruel é a minha indecisão
Por não saber o que doar de mim.

Eliza Silva

31 de ago. de 2012

Acontece

Ei, não fala nada
deixe que aconteça, deixe que eu me sinta a vontade com você
cale-me com seus abraços e sinta-me com seus beijos
mas seja você, seja meu...
porque eu não sei qual parte de mim te pertence mais...
porque você já faz parte das minhas dúvidas,
mas deixe o tempo calar as minhas feridas
para que eu escute você!
Só não grite, só não me chame
porque estou surda por alguns instantes
mas não cale antes que eu possa acordar desse transe...
prometa-me a sua espera, porque eu já estou aqui na porta de saída
esperando a quebra das correntes que trancam os portões
porque estou confusa em não saber quem sou,
por não saber que quero apenas você!!

19 de ago. de 2012

A vista

Na vista da janela
perambulei sem saber
desvanecida, incredula
cheia de amargura
e aos quatro ventos que rondavam o quarto, sentia voce
e aos quatro cantos o seu amor pairava
tamanha ira desguarnecido
entre um gole e outro de solidão
alimentada por cada lagrima
em sua composição ardente
e foi assim que de repente
aos prantos adormeci.


2 de ago. de 2012

Consequência


Tao intenso que nem percebi
tão vertiginoso que nem senti
tão eu, tão meu
tão meu adeus
tão lagrimas...
mas elas vão secar
ou escorrer ate primeira fresta...
Eis os sorrisos, e vão apagar
ou aparecer ate que sufoquem.
As mãos vão escorregar
ou se apertarem ate que machuquem.
o coração vai bater
ou parar antes de um ultimo suspiro!!
A mente transbordar ou simplesmente pousar
para meu ultimo delírio.

Eliza Silva

Foi sem querer



Foi sem querer que eu acreditei que ia ser diferente.
Foi sem querer que começamos e continuamos e nos apaixonamos e terminamos.
Foi sem querer que eu descobri o que era amor,quando o choro se fez presente.
foi sem querer que descobri a dor quando te vi ausente
Foi sem querer que voce existiu dentro de  mim e tudo parou.
Foi sem querer que eu disse te amar eternamente e deixei de acreditar em amor.


Eliza Silva

A arte de calar


Tantas maneiras de calar 
e eu calei tantas vezes sem pensar;
calei  palavras e sorrisos
tornei mudo os momentos, sentimentos;
a vida!!
Calei as loucuras e a porta de saída 
e quando tudo que eu precisava era que você entendesse
as palavras foram poucas porque julgarem-se suficiente
quando o que me dominava era insuficiência do falar
e quando ao mudo eu sussurrei 
foram lagrimas que não calaram 
e palavras que não reproduziram o som!!



Eliza Silva

28 de jul. de 2012

Apenas um homem


Um anjo pintado de homem
Em preto e branco
Onde os desejos são escondidos
E as amarguras estampadas à própria sorte 
Onde as verdades não são escolhidas 
Mas são descarregadas aos ouvidos iguais
Onde a diferença o domina por liberdade porque a igualdade o limita
Porque ouvir uma musica falando de morte o faz mais feliz do que 
A melodia da mentira de um sentimento 
Eu não o conheço eu não o surpreendo
Nada o surpreende 
Porque surpreendente é a ousadia 
E a melancolia da melodia
Que o fez rir novamente 
Do malcriado e insano mundo que ao invés de vesti-lo 
Despi-o de seus próprios sentimentos
E a nudez de seu corpo de sua vida infringiu 
O amor 
O amor que não existe porque nunca fui esquecido
O amor que não acaba porque nunca precisou que acabasse
Um homem em figura de um corpo humano
E por traz de sorrisos
E por traz de lagrimas
Apenas um homem que foge
 Que não sabe de suas qualidades, e não sabe onde os pés alcançam. 
Apenas um homem.


19 de jul. de 2012

Qual o Problema !!!


Queria não ver a vida passar tõa depressa.
Queria sentir o teu calor em mim.
Ouvir tua voz pela última vez.
Sentir o teu coração pulsar em meu peito.
MAs sabe qual o problema??
.....è não te ter, e não saber,
.....é pensar em você quase a todo instante ,
.....é calar quando queria gritar ao mundo o meu amor.
Este é um problema sem solução.
E vai eu, te carregar em meu peito..
Te sentir em meu corpo..
Beijar-te no escuro ..... Dessa solidão que me esvairesse...
E sabe qual o maior defeito?
- Te querer sem li mite,
- Sentir essa aventura de beijar-te,
e por inocência jogar e perder mesmo sabendo o quanto me custa...
Essa paixão que leva a loucura.. Sem saber o porquê.

13 de jul. de 2012

Atração

Atração é quimica
e o corpo respira sem cessar
o corpo treme, o desejo quer calar
atração é fulgas
quando só há desejo, sem intenção de amar.
o que seria entao amar? amor amar, amar amor?
se não atração.?
se não desejo?
fervor..

Rebobine Por Favor...

Imaturidade quando tudo que queremos é crescer;
maturidade quando tudo que queremos é voltar no tempo e viver.
Qual lado fala mais alto? 
á inocência quando se espera um tempo melhor, ou a realidade de que o tempo passa?
Pensamentos inocentes quando se espera que a idade  trará a liberdade permitida.
Pensamentos...
tempos que não voltam; lamentos..
Extase de uma sintaxe de mal uso; 
um fluxo de pensamentos perdidos,
e embora eu vire a ampulheta ele não retrocedera 
porque o tempo corre contra o acaso.
Mas afinal viver não dói 
o que dói é sentir a vida passar tão depressa 
sem o direito do retorno; sem o direito de fazer testes 
e esperar que as experiencias lucrem algo em nossa vida;
Quem dera rebobinar essa maquina divina chamada vida,
Quem dera esperar do tempo apenas o esperado.
Pra não viver do passado que nos condena.
viver, surpreender, amar, esperar e superar
rebobine por favor...
essa historia, vamos reviver memórias
e retornar  a vive-las ...





9 de jul. de 2012

Beijo


Preciso de um beijo que sugue essa minha realidade,
Que transpire o desejo 
Que receba tal liberdade
Um beijo, apenas um beijo, insano, cênico, bélico
Beijo roubado
De uma revolta transmitida
Beijo dado na dor de uma partida
Saturando o corte de um bisturi
Na mesa para uma transfusão
Beijo que relute a guerra do desejo
Ensejo, 
Num mundo frio onde procura-se a esperança
Uma droga, para tantas outras.
Um vicio para um coração.

Quando quiser se despedir lembre-se

Noites perfeitas....
risos, conversas 
timidez ao mudo do telefone.
ansiedade por uma mensagem de bom dia, e xata pela madrugada.
tudo tao perfeito quanto a distancia de nossos olhares, e as mensagens mudas sem respostas.
tudo tao imaturo quanto a sinceridade, tao de verdade quanto um sorriso por trocar vida, por trocar carinho, por trocar objetivo.
por ser eu mesma, por ser voce, por ter sentido, por te conhecer
algo mais? alguem mais?
não só eu e você em passos suditos
em linhas diferentes,
voce que caminha para mim
e eu contra você.
voce que propoe um objetivo
e eu que esqueço do amanhã
e se eu não acordar?
e se a gente não viver?
medo de ser esquecida,
medo de não sei porque.....
vai me dizer um adeus?
um despedida talvez, lagrimas correm
e eu lembrarei de você....

Passagem de tempo

Quanto mais o tempo passa
mais nada faz sentido;
mais nada fica no lugar de sempre
é... o a manhã nem sempre vai ter sol,
mas a noite sempre vai mostrar o luar.
Nem sempre verás o sorriso no meu rosto,
mas ele vai estar sempre lá.
Pagina virada e resta a
Frase de um rodapé esquecido
assim sou eu, assim é voce.
estranho nao é
mas tudo sempre  passa e o importante é relembrar
porque ainda assim eu prefiro recordar o inadequado
do que revelar não ter recordado.
porque ainda assim existe o "TODO"
mesmo quando não há dois para ser completados,
mesmo quando nao precisamos ser somados
mas sim divididos em mundos copiados para caminhos distintos.

30 de jun. de 2012

Era uma Vez


Contos de fada de um livro fechado,
lembranças do beijo roubado
e a vontade de um abraço apertado.

Sabe o sorriso que você encontrou?
era meu, deixei cair quando fugi de teus braços
e aquela lagrima que deixei rolar, escorreu até que outro alguem secasse.

inconfidência...
confidencias errantes
fomos tudo, um todo, amantes,
castelo de areia que a onda levou.
De presente:
um salto alto para esmagar a saudade, a dor,
e a ausência de poder não mais te tocar
e o silencio de poder não mais te ouvir
Sinceridade? esta nos meus olhos basta enxergar
Se quer sentir então Beije-me, por favor, beije-me,
Mas beije-me pelo desejo, amor, e não por consolo
porque o fato de eu não dizer eu te amo, não quer dizer que eu não ame.....
O fato de eu não chorar, não quer dizer que não tenha vontade...
Não ter motivos, não me impede de sorrir....
e o amanha não existe até que eu acorde.
Seus pés sabem o próprio limite.
eu me limitei, limitei o meu alcance, o meu fracasso
porque entendi que meus passos podem seguir em outra direção
e planos tambem podem ser mal planejados.


Eliza 

13 de mai. de 2012

Memórias Póstumas de um amor.


Nós fazíamos planos, e eles foram remotos,
Maremotos levados pelo tempo,
ignorado pelos sentimentos.
Feridos a própria sorte
Marcados agora pela morte.
Desejos secos e amargos pela validade
Melancolia, melancolia...
Próprias, improprias
tuas e nossas,
por alguns momentos as inseguranças foram minhas
e as certezas ignoradas pelas tuas incertezas.
Pensei que o porto seria então seguro
Antes de você levantar a âncora e partir ao meio,
a circunstância de nosso naufrágio.
Sim talvez tenha sido eu o ápse,
não, talvez tenha sido você.
Qual lado pesou menos que nossos problemas
E eu que imaginei que fosse a distancia de espaço
que nenhuma diferença fez, comparada a distancia de teus sentimentos.
Lamentos, lamentos...
E um desejo de boa sorte
Você jogou pela janela os nossos planos
Sem imaginar minha reação.
Felicidades sim
Um ultimo desejo
Talvez ancioso, tímido
Endividado pela solidão
Mas que sejas feliz pelos meus desejos.

Guerra e Paz


Acho que tracei guerra com a paz quando eu te conheci
E me conheci
Esta tudo como da ultima vez lembra?
Veja, as fotos ainda estam na parede
E as tuas roupas ainda sobre a cama me desperta a tua presença
Perdi alguém e te perdi entre todas as outras pessoas
Me perdi entre todos esses sentimentos
E me encontrei  então onde o infinito não me pertence
Chove, e desmorona os andares de meus temores 
Eu estou com medo, de novo, e de novo
Por talvez  poder te perder
Esse furação corrompe-me como faca apontada a um alguém
Subúrbio, é assim que sinto meu coração.
Habitado pelo fracasso, abandonado até mesmo pela solidão.

Lagrimas


São so lagrimas
So lagrimas que escorrem entre a minha face
São so lagrimas que não podem ser subornadas
Porque elas transbordam automaticamente
Porque elas caem suavemente
Mesmo sem motivo pra pousar em meus lábios
São só lagrimas
Que insistem em cair, talvez seja essa tal de gravidade
Talvez seja só minhas verdades meus sentimentos.
São só lagrimas, por motivos,  sem motivos
Só lagrimas que esperam ser enxugadas
Que talvez sequem com o seu abraço...
Porque eu  preciso de você e de mais ninguém
Porque eu quero você e não outro alguém
São só lagrimas que esperam não ser amparadas
Porque elas podem correr dentre meu corpo e ainda assim ser suave 
E ainda assim ser pura.
Porque continuaram sendo lagrimas...

Eliza

Pequena rima

Foi-se um sorriso 
ganhei um sorriso 
fitei-o antes de ter
olhei pro lado
enxerguei o vago
perdi você
chorei, chorei
gritei, sorri, fiquei 
algo partiu
meu coração partiu, voce partiu 
e eu chorei....




Eliza

A Lua


A janela me fita a atençao
Derrepente a beira dela
O chão faz sentido
Olho então pro ceu e vejo o brilho
Das estrelas que ali parada estão
A lua que sem sentido, transforma-se
E eu ainda amo sua melhor fase
Toda cheia perfeita, mais importante que meu próprio ar
Olhai você pela janela
E fitai o brilho dela
Porque nada reluz tanto que a apague
Que não se apague
Porque apagarei junto a ela

Eliza

A ultima ligação


A noite sempre perfeita
o telefone toca, e era você pedindo minha atenção.
fiquei calada, e nada foi tao dificil quanto ouvir suas palavras
por alguns segundos eu nao tive o que dizer 
por alguns segundos, meses se passaram 
como um filme rebobinado em minha mente 
e eu permaneci calada
e nada me calou tanto como você
e nada doeu mais do que o meu silencio
nada doeu como o meu desapego
nada foi tão intenso quanto querer-te naquele momento 
nem tão errante quanto calar-me
nada foi tao incessante quanto o mudo do telefone 
porque eu juro que tentei te ouvir....
mas tambem tentei desligar
você nao conseguiu me explicar
você nao quis isso 
fiquei sem motivos e sem palavras 
voce pediu minhas ligaçoes 
eu eu jurei nao mais retornar 
porque voce nao soube dizer adeus 
e eu nao sei perdoar
porque metade de nós dois 
ficou naquela ligação....
e a lembrança no passado...


Eliza
Ramon