
O mundo inteiro questionando a solidão
E eu respirando-a
E desejando sabe-la
Sozinha no quarto observando a bailarina, da
caixinha de musica;
a cada volta que ela dá
Fico desconfortável com as próprias lembranças
E a metade delas nem são o meu amor por inteiro
E se o que eu sou não couber em mim
E se o que couber em mim não for eu?
Por um minuto o silencio
É o alimento da maquina do medo, a fonte de lagrimas,
De onde nasceu a vontade que não tenho.
Se conhece-me diga quem sou eu.
Outra vez estou fugindo de mim mesma
Ao olhar no fundo dos meus olhos
E o que esconde o espelho, se não a minha própria visão
E outra vez a mão que bate a porta
Nem é alguém que não tenha por nome a solidão.
Eliza Silva
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