Sozinha
Mas me conforta olhar pela janela
E ver que a lua também esta só
Experimentei traduzir meus sonhos
E entender que por um único instante
Eu sou eu mesma dentro de outro alguém
Sozinha...
Habitando um corpo que talvez não me pertença
Vivendo uma vida que eu mesma escolhi
Escolhas, difíceis escolhas que ainda assombram-me
Que ainda me submetem depressivamente
Que ainda me espanta em virtudes
e me desejam secamente
Escolhas, trocas, compras
Flores mortas, vida morta,
O eu independente.
O eu ausente de “mim”
Enfim...
Sozinha novamente.
Eliza Silva
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