5 de dez. de 2012

O HOMEM QUE NÃO CONHECI, CONHEÇO.


Tuas palavras,sempre palavras
ferindo talvez com tamanha intensidade
mas é a passagem do homem,
daquele que conheço e que de sonho assim não é feito
mas de uma realidade desconhecida.
o homem que não vi é aquele que um dia conheci sem saber
Sua interioridade, sem cor, porque por idade seria um homem
de pensamentos vorazes, imaturos, verdades
...
e o que intensifica tudo, talvez seja a vida não vossa realidade
imaturos talvez teus pensamentos, regados á autonomia.
seria então a fisiologia do olhar
que por vezes regaram, carregaram aquilo que a vida trouxe sem tributos
e o homem que senti foi aquele que se perdeu nos meus braços/ abraços
mais foi sem pensar... que profundo nos braços dele deixe-me cair
se por vezes então o encontro daqueles lábios não pude saber,
foi em teu colo que adormeci...
e em teus ombros que deixe-me ás lagrimas levar.
O homem que conheci, é de carne, osso e solidão.
o Homem que conheci me tira o folego, e suspiros, dispara quem sabe o coração
mas são as verdades de tão pouca alma, que prefiro não conhecer antes de acreditar.
O homem que conheci, não conheço, e me despeço e me enlouqueço, conheço...
porque da alma que não vi, a regada sorte de um abraço apertado que não consigo definir.

Eliza Silva

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