11 de dez. de 2012

VAZIO


Rosto sem maquiagem, pés na descalços
Semblante nú
Vida não menos em sintonia
Palavras que não vieram como recados
Passos em tropeços... passos...
Vida em tons de cinza, apenas vida
Apenas cinza que sobram delas
Respaldo nos olhos, lagrimas á sombra daquelas
Independência  ou morte,
Que morrer seja o vibrante, caminhos errantes
Pedras em contrapartida
E entre os dedos a felicidade foge da vida vazia
E entre o sangue as navalhas da alma.
E entre a vida o grito de misericórdia.

Eliza Silva

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