
E na janela que o vento transporta
Faz-se inebriante e sem fim
Um sussurro transparecido,
Ascendente,
E na janela que o vento transpassa
Há fogo, há brasa
A de haver a solidão
A vida medida num compasso
A espera de um bisturi,
E o corpo faminto e sedento
A espera da espera do nada
Faz-se o que for necessário
Medir a vida é viver de ilusão...
Eliza Silva
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