21 de mai. de 2013

Fuja, ainda é tempo



Pode fugir ainda dá tempo
eu também pretendo fazer o mesmo
correr dos sentidos que não existem.
alguém a quem me tornei e desconheço
alguém a quem eu sou e não me vejo
e a aparência, semblante 
como se não fosse o bastante 
bateu a porta e fugiu...
quem sou eu debaixo de tanto terremoto
o cansaço estressa, 
o cansaço cansa 
e me desmorona e te afugenta 
eu era meiga e sutil 
quem não me conhece agora 
é porque ainda não me viu.
estou morta? impressão
só me enterrei em meus sentimentos
estou pálida? impressão
só me tornei preto e branco 
e não um colorido impresso.

Eliza Silva
   


Nenhum comentário: