O tempo me converteu em tempo
Me transformou em pó
Cinzas carregadas aos
braços cruzados
Misturados ao suor
E do pó das cinzas, restam ainda o pó
O corpo difundiu, o suor esmoreceu
O amor desfaleceu
O instante padeceu.
As palavras dissolveram-se
Ações menos em vão
E o tempo mostrando a confusão
O pó?
O vento levou.
Eliza Silva
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