Posso sumir em calcários
Posso evoluir em lagrimas
E ainda assim eu desistirei
Como sempre e sempre
Posso me ferir com tanto ódio
E chorar de tanta saudade e nada mudará
Posso viver subitamente
E ainda assim não serei eu
O sangue que ferve dentro de mim
ainda esconde o desejo.
Posso então rasgar-me de fora á dentro
Por inteiro
e tudo me sucumbira.
como um plano de fundo negro girando e levando-me
a algum lugar.
Porque não sei amar
E eu não saberei repetir isso a outro alguém
Porque eu não estou disposta
Porque as minhas perguntas não tem respostas,
e as minhas lagrimas permanecem a cair sem merecer a quem
Porque os meu braços/abraços ainda serão eternamente vazios
e só alguém sentiu esse calor
que não tão breve darei a outro alguém.
Sento-me então em frente a praia
Á esperar que tudo passe como as ondas que te levaram de
mim.
E ainda assim desistirei ao longo do meu dia
Porque talvez nada passe
E eu não sei continuar
Desistir, desisto como sempre e sempre fiz...
Eliza Silva
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