A filha da indecisão
pois o que é errado esta errado,
Não sei tomar decisões.
E algo sempre acaba no meio do caminho
O caminho que as veses não me leva a nada
Ou aquele onde tudo me espera
Já suspiro e não adianta suspirar
As veses por agonia, receio talvez
Mas sempre acabo por me entregar, render-me
O infinito me sucumbi
E o vago me aprecia
Sinto-me fora do espaço
Que me pertence, e se pertence?
Passei a viver uma vida que não é minha
Num lugar proibido do evasivo
O tempo então carrega-me no colo
Porque tenho medo chão
E tenho medo do vago
E do espaço então...
Eliza Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário